Como se fosse um jornalista, dos isentos, tentarei (de malas prontas rumo ao sul do País para viver mais um clima e jogo, de decisão, assim como na capital argentina), analisar as finais da Libertadores/2005, de forma ampla, incluindo a escolha do Beira Rio como palco da primeira peleja entre SPFC e Atlético PR.
Olhando pelo lado curitibano, pode-se dizer que é um pecado a retirada do jogo de lá, trnsferindo-o para o RS. Em tudo e por tudo, inclusive por ser o estádio, um dos maiores fatores de favorecimento atleticano, tem razão o torcedor paranaense em se sentir prejudicado. Mas penso que o prejuízo deve ser debitado à sua diretoria. Sabendo do regulmento, deveria ter comunicado a Conmebol que pretendia e mais, poderia, fazer obras de última hora, que gabaritassem o seu lindo palco, ao regulamento. Não o fez e peitou a entidade, efetuando a obra a toque de caixa, terminando-a competentemente, a tempo, mesmo sabendo que o jogo havia sido mudado em seu local. Foi uma forçada de barra que jogou a opinião pública contra a entidade. Politicamnte errado, embora populista.
A Conmebol definira o local da partida sem saber do “quebra galho” tupiniquim paranaense. Creio que com razão. Ao contrário do que ouço dizerem muitos cronistas, agiu corretamente e, repito, a falha foi do próprio Atlético. Ou por ignorância do regulamento, ou por não acreditar que seu time pudese chegar. Outra hipótese, é a de que acreditavam que poderiam dar um belo “jeitinho brasileiro” na situação.
Pelo lado do SPFC, agiu bem a sua diretoria, ao posicionar-se contra a quebra do regulamento. Com isto, tirou do adversário um dos seus principais trunfos. E tudo em nome da soberania regulamentar. Nobre, sábia e mui adequada atuação.
Quanto ao jogo em sí, se o favoritismo do SPFC já existia com uma partida na arena da baixada, tirando-se-a de lá, ele aumenta. Mas isto é apenas uma constatação ANTERIOR ao primeiro jogo, da capital gaúcha.
Já se falou em outro tópico do fórum(Tricolormania), de decisões vencidas por equipes inferiores (técnicamente), que jogavam contra o favorito, que tinha a seu favor o fator campo.
O primeiro título nacional, sãopaulino, foi ganho em pleno mineirão lotado pela fanática torcida do galo mineiro, que possuia uma equipe em muito, supeiror. Portanto, acho que os jogadores e comissão técnica do SPFC, devem deixar de lado qualquer pensamento e sentimento de estar perto de realizar o sonho dos seus torcedores. Devem isto sim, superar-se em seriedade e empenho, jogar com absoluta vontade de ficar com o título. Deve dizer, seu técnico, aos seus mais qualificados jogadores, entre eles o excelente zagueiro Alex, que é proibido toques de classe em detrimento da efetividade. Deve-se olhar para o resultado e não para o espetáculo. É hora alcançar objetivos e não de dar show.
Isto deve ser deixado para longos campeonatos por pontos corridos, onde sempre se pode buscar recuperação. No mata mata, sobretudo final, não. Precisam, se for por garantia, “chutar para o mato, que o jogo é de campeonato”. E que campeonato!
É hora e vez de Paulo Autuori, Rogério Ceni, Lugano, Cicinho, Junior, Mineiro, Danilo, Luizão, & Cia., mostrarem ao que vieram. Ou entram para história do SPFC como heróis, ou como outro grupo decepcionante.
Quinta feira, 14 de julho de 2005, perto das 24:00h, se saberá. Para, finalmente, deixar de lado a imparcilaidade, dou um sonoro toc,toc,toc na madeira.