São Paulo cobra R$ 3,2 milhões do Botafogo na Justiça por dívida de Henrique Almeida
14/01 - 11h46
O Botafogo pagou nos últimos três anos cerca de R$ 110 milhões em dívidas, mas os débitos continuam. E o novo presidente, Nelson Mufarrej, mal assumiu o cargo e já terá outra dívida batendo à porta. Na última semana, o São Paulo entrou com uma ação na Justiça cobrando um valor corrigido de R$ 3.227.392,02 do Alvinegro pela venda de Henrique Almeida, hoje no Grêmio.
Tratado como promessa em 2013, o centroavante então com 21 anos teve 35% dos direitos econômicos comprados pelo Botafogo, na gestão de Maurício Assumpção, por R$ 2,4 milhões em quatro parcelas: uma de R$ 900 mil e três de R$ 500 mil. Mas só a primeira foi paga. Cinco anos depois, a atual diretoria tricolor cobrou a dívida para ela não prescrever.
A juíza Cláudia Maria Pereira Ravacci já deu início ao processo, e o São Paulo está providenciaando as custas para prosseguir com a intimação. O Botafogo ainda não foi citado e terá 15 dias para se defender após ser intimado por um oficial de Justiça. Em 2016, os dois clubes chegaram a conversar para tentar costurar um acordo, mas não houve acerto.
Henrique Almeida esteve vinculado ao Botafogo até o início de 2016, quando conseguiu a rescisão de contrato na Justiça por falta de pagamento. Desde então, o centroavante passou por Grêmio e Coritiba, por onde disputou o último Campeonato Brasileiro emprestado. Aos 26 anos, o jogador pode estar voltando para o Rio de Janeiro: ele está em negociações avançadas com o Vasco.