Carpini diz que sentiu Edina 'pressionada e insegura'
14/02 - 23h13
Thiago Carpini não gostou da atuação de Edina Alves Batista na derrota do São Paulo para o Santos na noite desta quarta-feira (14).Em entrevista coletiva no Morumbis, o treinador afirmou entender que a arbitragem se sentiu pressionada e que, muitas vezes, 'cozinhou' a partida. "Acredito que a arbitragem hoje se sentiu um pouco pressionada. Era a sensação que eu tinha dentro de campo, até nas conversas habituais que a gente tinha", disse.
"Senti muito arredio, sem diálogo, ela um pouco insegura em algumas colocações. Por diversos momentos, cozinhou o jogo, que ficou um pouco enroscado, principalmente no segundo tempo, que o Santos não deixou o jogo rodar. E a arbitragem foi um pouco conivente, beneficiou o infrator", completou.
O treinador tricolor ainda exaltou a atuação de sua equipe e disse não se posicionar mais sobre a arbitragem, pois pode se prejudicar.
"O São Paulo foi melhor na grande parte do jogo, queria ter a bola, e o jogo foi decidido no detalhe. Criamos situações, tivemos volume ofensivo, posse de bola e competitividade. Vale valorizar a entrega do grupo, mas tudo isso não foi suficiente para a vitória. Em relação à arbitragem, não vou me posicionar. Vi os lances, tenho a minha opinião, mas é apenas minha opinião. Se eu falar o que penso, daqui a pouco eu vou me prejudicar por me posicionar", afirmou.
"Todo mundo viu como foi, cada um terá uma interpretação diferente. Já vi lances como esse não serem ajustados para ter o VAR e hoje foi determinante para o resultado final da partida. Não lembro em outro momento do Santos além do pênalti, e nós com mais de 20 possibilidades", acrescentou.
Esta é a segunda derrota seguida do Tricolor na temporada. Questionado sobre isso, Carpini pediu o apoio da torcida e disse ver a cobrança entre os jogadores para que a situação melhore.
"A gente entende a chateação quando os resultados não acontecem, então a gente segue pedindo o apoio incondicional (da torcida). A vida oscila o tempo todo. Não é questão de momentos que está bem ou mal, é como você se prepara para passar por esses momentos", falou.
"A cobrança interna no vestiário entre eles é estampada nitidamente. Todos os atletas já pensando no próximo jogo, que isso sirva de combustível para a nossa caminhada. A gente vai voltar a vencer, depois ter outros tropeços, então faz parte do futebol", finalizou.