No princípio da temporada 2005, comentávamos que a arma do São Paulo era a manutenção dos principais atletas do elenco de 2004. Com muitos esforços, conseguimos segurar a maior parte deles, embora Rodrigo infelizmente tenha partido. O zagueiro recebeu uma proposta do Dínamo de Kiev e julgou ser melhor transferir-se para a Ucrânia.
Contornado esse problema e passados alguns jogos do Paulista, a nossa tese inical se confirmou. Ainda não ganhamos nada, mas o time está trilhando um ótimo caminho. A chegada de algumas peças importantes, como Mineiro e Josué, deu à equipe mais consistência. Sob o comando atento de Leão, o plantel vem exibindo um futebol cada vez mais convincente. Dessa forma, todos esperamos, em breve, soltar o grito de campeão, principalmente na Libertadores da América, maior torneio do continente do qual cuidamos de cada detalhe.
Como já era esperado, a competição começou em ritmo forte. E todos os participantes estão motivados. Mas, se em 2004 chegamos às semifinais, o que não é pouco em se tratando de um certame tão disputado, estamos mais bem preparados neste momento do que antes para alcançar o tão desejado tricampeonato. Temos certeza de que todo o trabalho de bastidores foi realizado com empenho máximo para chegarmos à final e conquistarmos esse título.
Afora os dois volantes contratados, fomos um pouco além. Primeiramente, numa atitude ousada, tiramos das quadras o melhor atleta de futsal de 2004. Apesar de ter jogado pouco, Falcão deu mostras de que pode repetir o sucesso do futebol de salão nos gramados. Na sequência, fechamos com Luizão, atacante que, no currículo, traz muita experiência, inclusive em Libertadores.
Assim, com tais medidas devidamente tomadas, para que o São Paulo renda o máximo dentro de campo, pode-se dizer que, a partir deste instante, resta-nos apenas torcer. E, sempre, lotar o Morumbi para prestigiar nosso glorioso time. Aliás, disso a nação tricolor entende.
Para todos nós que vivemos o dia-a-dia de uma sociedade como o nosso São Paulo FC, vez por outras, recebemos notícias do passamento de algum amigo ou companheiro de jornadas. Agora, infelizmente, foi-se Paulo Elyseo de Andrade, gande são-paulino, homem de fé e bravo lutador pelas causas de nosso clube. À sua família e a seus amigos, o compartilhamento de nossa tristeza. Perdemos um nobre aliado, não há dúvidas. Espero que todos gostem desta edição. Até a próxima, se Deus quiser.