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Como diz o comentarista da TV, a regra é clara, a CBF editou uma lei amparada no estatuto do torcedor, que estabelece “A Lei 10.671/03 -” Estatuto do Torcedor” - impõe o cumprimento dos regulamentos esportivos a todas as entidades esportivas e seus dirigentes”.

O Regulamento Geral de Competições da CBF de 2009, por sua vez, prevê o direito do clube visitante em adquirir ingressos na quantidade máxima de 10% da capacidade do estádio.

Tomo mundo já sabia desta portaria, mas o recém re-eleito, Andrés Sanches, presidente do Corinthians, o “English Team do Tatuapé”, vive a se promover disparando farpas contra o clube mais vitorioso do país, o São Paulo.

As diferenças entre os dois clubes começam nas eleições, o que tinha de corintiano nas delegacias próximas ao clube foi uma vergonha, até colegas jornalistas da bancada alvinegra da imprensa foi fazer um B.O. contra a desorganização.

Sanches não perde a oportunidade ao colocarem um microfone em sua frente, e dispara, ora criticando as contratações do tricolor, ora falando das obras do Morumbi, e até comparando equivocadamente os patrocínios entre os clubes.

Como os contratos de material esportivo, da Nike com o clube que preside e o da RBK do São Paulo. Nike pagará ao “Timão” 16,5 mi por ano, até 2014. O São Paulo recebe pelo contrato com a Reebock R$ 18 milhões por ano, até 2010.

Além de o clube tricolor ter prorrogado até dezembro por R$ 18 milhões o contrato de exposição na camisa com a logo da LG. E ter fechado novos patrocínios com valor de R$ 20 milhões com outros patrocinadores, como a Volkswagen. Sem contar com o VISA entre outros contratos, como a Habib’s, Livraria Nobel, etc.

E o irritado Sanches, assim que foi anunciado como presidente do Corinthians por mais três anos, falando com a mais alta autoridade de um dirigente de um clube campeão da Segundona, que deve mais de R$ 100 milhões de reais, com as obras do estádio, Arena Fazendinha, paralisadas, e atraso nos pagamentos dos jogadores, até do prêmio pela conquista da série B, “O Corinthians não joga mais no Morumbi, enquanto eu for presidente”.

O dirigente maior, ex-amigo, mas parceiro e fã fiel de Kia Jorabichan, e que juntos com Dualibi levaram o clube à derrocada total e o Corinthians chegou a essa realidade, “O Clube vive uma situação que tem que vender o almoço para poder jantar”, segundo declarações do vice-presidente de futebol, Mário Gobbi.

No ano que vem, ano do centenário do clube, a meta da diretoria alvinegra é conquistar a Libertadores, se chegar às finais é bom o presidente do “Timão” saber, afinal ele não tem experiência com Libertadores, que a Conmebol (Confederación Sudamericana de Fútbol) só autoriza jogos nas finais em estádios com capacidade para mais de 40 mil lugares. Em São Paulo só tem um.

Sanches precisa saber que coisas diferentes não se comparam. Ele como presidente de um clube que não tem estádio, como o Morumbi que pode ser um dos classificados pela FIFA para abertura da Copa de 2014, não deve saber que o clube proprietário do estádio não pode ter contratos publicitários com validade no ano da Copa. E o estádio que Sanches administra cabe em apenas um setor do Morumbi.

O maior temor é que o falastrão dirigente alvinegro consiga terminar a reforma do estádio corintiano, a Fazendinha, com lotação de 15 mil lugares, e por fúria de suas ações consiga realizar um clássico, com aval da FPF, onde tudo é possível, e cumpra a lei oferecendo aos são paulinos 10% da lotação total, aí protesto porque 1.500 ingressos é muito pouco.