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A saga são-paulina frente ao Rosário

Por FABIO MORAES (fabiomoraes2001@bol.com.br)


Foram pouco mais de noventa minutos de intensas emoções, mas que valeram por uma década. O gol sofrido logo no início do jogo não estava nos planos dos jogadores e, muito menos, nos planos dos mais de sessenta mil torcedores que compareceram ontem ao Morumbi.

A partir daquele momento, foi como se algo mágico unisse a torcida e os jogadores em torno de um só objetivo: a vitória. Todos, sem exceção, não perderam as esperanças, nem mesmo quando Luís Fabiano perdeu o pênalti. Os momentos vividos nesta quarta-feira são impossíveis de se descrever, talvez estivessem entre a angústia e o êxtase. O grito de gol preso na garganta parecia que nunca seria liberto, até que a cabeça de um jogador, Grafite, criticado pela torcida por ter ajudado nosso arqui-rival a permanecer na primeira divisão do Campeonato Paulista, aparece como um raio e ilumina os corações são-paulinos. Era a energia que estava faltando.

No intervalo, Cuca, como que prevendo o que estaria por vir, segura os jogadores em campo. A torcida não via a hora do reinício do jogo e ele veio. Seriam mais 45 minutos de muita tensão. Os argentinos, embora em número quase insignificantes, diante de nossa torcida, faziam barulho. Os minutos do relógio passavam como se fossem águas por uma comporta aberta. O Rosário, apesar de ter chutado apenas uma bola em gol no primeiro tempo, chega a assustar em alguns contra-ataques, mas, ontem, tínhamos uma verdadeira muralha em nosso gol. A camisa vermelha usada por Rogério parecia espantar todos os maus agouros dos adversários. Perplexos, os atacantes viam seus chutes pararem em suas mãos.

No entanto, ainda faltava um gol para, pelo menos, levar os jogos para os pênaltis. Então surge, novamente, a figura de um gigante. Apesar de a bola estar mais para o goleiro argentino ele não esmorece, com um dos pés, alcança a bola que parecia já estar distante. Ela teima em querer escapar de suas chuteiras, o zagueiro chega empurrando, mas ele como se fora um touro indomável, empurra a bola para as redes. A torcida que tinha ido ao inferno com o gol argentino, vai aos céus com a virada.

Faltava pouco para nos livramos dos pênaltis, mais um golzinho e pronto. Porém, a noite teimava em desdizer os torcedores que lá estavam no Morumbi. O árbitro apitou o fim do jogo e os pênaltis seriam inevitáveis. Logo, em minha mente, retornei por uns instantes ao passado e relembrei aquelas terríveis cobranças contra o Vélez. A sensação foi de total desespero. O coração, já castigado, queria saltar pela boca. Não!! Disse para mim mesmo. Esta noite vai ser diferente. Porém, como ocorrera naquela noite, há dez anos, perdemos nossa primeira cobrança. Os pensamentos relembravam a cobrança do Palhinha.

Nos minutos seguintes, intermináveis cobranças de lado a lado se sucedem e os argentinos mostram-se, como na maioria das vezes, mais preparados para estes momentos, até que surge o Rogério. Com extrema tranqüilidade, ele pega as bolas nas mãos, ajeita e, sem dar bola para seu rival, acerta um chute no alto, certeiro. O goleiro argentino parece não acreditar naquilo. De tão “simples”, ele resolve arriscar e tenta fazer o mesmo. Parecia ser o fim. Parecia!! Mais uma vez, Rogério, agora como se fosse um gigante estica-se para defender o chute do goleiro Ganoa e a bola pára em suas mãos. Para mim, estes segundos entre o chute e a defesa do Rogério, foram como se levassem dez anos. Naquele momento, a defesa não serviu apenas para levar o São Paulo a outra série de penalidades e, posteriormente, a fase de quartas-de-final da Taça Libertadores. Aquela defesa serviu para apagar da memória e enterrar o passado que teimava em continuar assombrando o Morumbi. Daqui para frente viveremos uma nova fase. Parafraseando um mito: ATÉ A VITÓRIA, SEMPRE.


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